ALEXANDRE VI - BÓRGIA, O PAPA SINISTRO - 2012
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ALEXANDRE VI - BÓRGIA, O PAPA SINISTRO - 2012
ALEXANDRE VI - BÓRGIA, O PAPA SINISTRO - 2012
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ALEXANDRE VI - BÓRGIA, O PAPA SINISTRO - 2012
Autor(es): VOLKER REINHARDT
Edição: 1ª
Editora: EUROPA
ISBN: 9788579601279
Número de Páginas: 499

Alexandre VI, nascido Rodrigo Borja e que mais tarde italianizou seu nome para Bórgia quando foi estudar Direito em Bolonha.

Nos 11 anos do seu pontificado, o Vaticano foi quartel-general de guerras, palco de envenenamentos, assassinatos, subornos, chantagens, desvios de dinheiro da igreja e nepotismo no mais alto grau.

Inclusive, com a participação dele em orgias envolvendo até 50 mulheres.

Volker Reinhardt traz à luz fatos sobre a trajetória do papa considerado como mais polêmico da história.

(WIKIPEDIA)

Alexandre VI, nascido Rodrigo de Borja, italianizado em Roderico Borgia (Xàtiva,1 de Janeiro de 1431 — Roma, 18 de Agosto de 1503) foi o 214º papa da Igreja Católica, de 10 de Agosto 1492 até a data da sua morte.

Natural de Valência, estudou na Universidade de Bolonha[2] e adotou o nome de Rodrigo Borgia ao chegar à Itália.

O nome de sua família foi elevado à cátedra do Vaticano com a eleição do seu tio materno, Afonso Bórgia, como Papa Calisto III, por quem foi feito cardeal.

Foi sucessivamente elevado a cargos de mais qualidade: bispo, cardeal e vice-chanceler da Igreja. Se tornou um grande diplomata após servir à Cúria Romana durante cinco pontificados, adquiriu experiência administrativa, influência e riqueza, mas não grande poder.

Ele teve várias amantes, em particular Vanozza Catanei, com quem teve quatro filhos. Teve ainda por amante Giulia Farnese, mulher de Orsino Orsini.

Os seus pais eram Jofre Lançol e Isabella Bórgia, irmã do cardeal Alfonso Borja. Seu relacionamento com a dama romana Vannozza dei Cattanei começou em 1470, e eles tiveram quatro filhos: Juan, Cesare, Lucrezia e Jofre, nascidos, respectivamente, em 1474, 1476, 1480 e 1482[1].

Outros filhos foram Girolama, casada com um nobre espanhol, e Pedro Luis, que se tornou Duque de Gandia, mas morreu logo, passando o ducado para Juan, o mais velho dos filhos de Vanozza. Um de seus filhos casou-se com a filha do rei Alfonso II de Nápoles, mas a aliança ficou em perigo pelas ambições de Carlos VIII da França, que reivindicava o trono de Nápoles.

Eleição

Rodrigo Bórgia usou sua fortuna e promessas para comprar a maior parte dos votos dos vinte e três cardeais quando se realizou o conclave para definir a sucessão do papa Inocêncio VIII. No conclave houve três candidatos: ele próprio, Ascanio Sforza e Giuliano della Rovere. Reuniram-se em agosto de 1492, na capela apelidada Capela Sistina, por ter sido construída pelo papa Sisto IV, adornada com obras-primas de Botticelli, Pinturicchio, Ghirlandaio e Michelangelo.

A eleição foi definida na madrugada de 10 para 11 de agosto. A coroação se deu em 26 de agosto. Rodrigo Bórgia tinha 60 anos, adotou o nome de Alexandre VI (em latim, Alexander VI), e teve infeliz distinção de ser considerado, por muitos, o pior de todos os papas.

Papado

O papado de Alexandre VI começou tranqüilo, mas não tardou para que se manifestasse sua ganância em sacrificar todos os interesses em favor da família. Nomeou cardeais o seu filho de dezesseis anos, César Bórgia, os seus sobrinhos Francisco Borgia e Juan Lanzol de Bórgia de Romaní, o maior, um primo deste último Juan Castellar y de Borgia (it. Giovanni), os seus sobrinhos-neto Juan de Borja Llançol de Romaní, o menor, Pedro Luis de Borja Llançol de Romaní e Francisco Lloris y de Borja e o cunhado do seu filho César, Amanieu d'Albret.

César seria posteriormente retratado por Maquiavel em sua obra O príncipe como o ideal do político e governante pragmático.


O cardeal Della Rovere o acusou de simonia, e trouxe o rei da França Carlos VIII para depô-lo, mas Bórgia fez um acordo, permitindo o trânsito dos exércitos franceses, e foi reconhecido como Papa pelo rei francês.

Enquanto isto, ele negociou com o imperador alemão Maximiliano I e os governantes da Espanha e Veneza uma aliança, que derrotaram os franceses.

Um de seus acusadores era o frei dominicano Girolamo Savonarola, que havia conseguido reformar Florença através de muita coragem e uma brilhante oratória.

Alexandre se conteve, diante dos ataques de Savonarola, até que, enfraquecido por ter repetidamente quebrado seu voto de obediência ao chefe da Igreja, Savonarola sofreu a sentença de excomunhão.

Savonarola, porém, continuou seus ataques, e a ministrar a comunhão, e desafiou caminhar nas chamas para provar que ele tinha a palavra de Deus. Um outro frei dominicano se ofereu para ir junto, porém quando o circo foi armado, e a multidão estava ansiosa para assistir ou um milagre ou uma tragédia, o frei se recusou a entrar nas chamas, e a influência de Savonarola diminuiu.

Um dos seus maiores desgostos foi quando seu filho, o Duque de Gandia, foi assassinato, com suspeitas recaindo sobre César Bórgia; quando seu corpo, mutilado, foi encontrado no Rio Tibr