O SILÊNCIO DAS MONTANHAS - 2013

Autor(es): KHALED HOSSEINI
Edição: 1ª
Editora: GLOBO LIVROS
ISBN: 9788525054081
Número de Páginas: 352

O romance traz como protagonistas os irmãos Pari e Abdullah, que moram em uma aldeia distante de Cabul. São órfãos de mãe e têm uma forte ligação desde pequenos.

Assim como a fábula que abre o livro, as crianças são separadas, marcando o destino de vários personagens.

Paralelamente à trama principal, o autor narra a história de diversas pessoas que, de alguma forma, se relacionam com os irmãos e sua família, sobre como as escolhas que fazem ressoam através de gerações.

Seguindo os personagens, mediante suas escolhas e amores pelo mundo - de Cabul a Paris, de São Francisco à Grécia -, a história se expande. É um livro sobre vidas partidas, inocências perdidas e sobre o amor em uma família que tenta se reencontrar.





(Extraído do blog Livros e Citacões.com - Gabrielle)

O Silêncio das Montanhas percorre o mundo ao contar a história de dois irmãos com uma forte ligação que são separados pela miséria e crueldade do mundo.

A mãe de Pari morreu no parto, e desde então seu irmão mais velho, Abdullah, vem cuidando dela. Apesar da miséria em que vivem em uma aldeia distante de Cabul, Abdullah nunca imaginou que seria separado de sua irmã da pior forma possível: ela é vendida.

Do que você tem medo?
Pari é pequena demais para entender e se lembrar do que aconteceu pelos anos que estão por vir, e quando ela é levada para França o passado triste tende a cicatrizar e se dissolver. Paralelamente à trama principal, outros personagens ligados aos irmãos nos são apresentados, pequenas peças que vão se juntando para formar algo grande abrangendo sessenta anos de perda, redenção e amor.


Então, de um lado, temos Abdullah, pai e irmão de Pari, e uma ligação intrínseca entre ambos, inexplicável para quem não entende o amor, mas por outro lado temos a fome pela qual a família passa que acaba levando a uma decisão irrevogável, com Pari se tornando uma peça chave em um casamento sem futuro com pessoas que possuíam tudo menos o que nos faz seguir em frente com dignidade: o amor, mais uma vez. Mesmo sendo várias as histórias ligadas aos protagonistas, é esse laço que tocou minha alma.

Normalmente me causa estranheza um autor explorar tanto uma história com vários personagens — é preciso audácia para manter a atenção do leitor enquanto tenta não perder o passo com personagens tão adversos uns dos outros.

E parece que isso Khaled Hosseini tem de sobra, e não sou tendenciosa ao dizer isso, pois é o primeiro livro que leio do autor — e não será o último depois de ter me envolvido tanto com O Silêncio das Montanhas.

Em nome de Alá, o mais benevolente, o mais piedoso.

Mas, como eu já disse, e repito, o que me atraiu na trama mais uma vez foram os laços familiares, e eu já disse em resenhas anteriores quão grande é o impacto de histórias do gênero por ser tão apegada a família.

É doloroso conferir como decisões erradas mudaram a vida de várias pessoas irremediavelmente e, pior, como esse cenário é uma realidade em todos os cantos do mundo.

O Silêncio das Montanhas trata sobre separação, como afeta nossas vida e como lidamos com ela; eu refleti com cada personagem apresentado, ri e chorei enquanto me apaixonava por eles, e quero deixar claro que minha resenha é pobre ao tentar passar a mensagem do livro.

Eu não consigo por em palavras a forma como me afetou e é por isso que não posso deixar de indicar a leitura. Certas coisas na vida são para serem sentidas e simples assim, é impossível explicar isso em poucos parágrafos.

Não sei onde eu estava com a cabeça para ter demorado tanto tempo em ler algo de Hosseini, sua forma de escrever é monstruosa e com o intuito de dilacerar com a verdade contida nela, e não vejo a hora de comprar os outros — mesmo que eu também acabe chorando feito um beberrão neles também. Indico! Indico! Indico!

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— Gabrielle
Passei dos vinte, tenho uma família gigante e uma husky (bjs Kyra) que tem ciúme da atenção que dou aos meus livros, sou incapaz de acompanhar uma série de tevê, mas topo a qualquer momento assistir Discovery Channel. Sou bocuda, quase legal, e mais do que curiosa. Tenho um amor platônico por George Orwell e Stieg Larsson, mas topo um caso com algum outro autor modinha da atualidade enquanto meus homens me aguardam no Valhalla.